Representantes de diferentes setores participaram do primeiro ciclo de oficinas públicas, que passou por cinco cidades.
Do dia 12 de fevereiro ao dia 20 de março, representantes da sociedade civil, poder público e a equipe técnica da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) se reuniram para o Ciclo A de oficinas públicas do Macrozoneamento Metropolitano. Ao todo, 554 pessoas integraram o processo que realizou a identificação preliminar das Áreas de Interesse Metropolitano (AIMs) e as Zonas de Interesse Metropolitano (ZIMs).
Os encontros foram realizados nas cidades de Nova Lima, Florestal, Brumadinho, Sabará e Matozinhos, atendendo assim as microrregiões do processo participativo: Leste, Oeste, Sudoeste, Centro-Sul e Norte, respectivamente.
O processo de levantamento das Áreas e Zonas de Interesse Metropolitano foi executado de maneira horizontal, no qual todos os participantes puderam opinar e destacar quais eram as questões relevantes para a Região Metropolitana de Belo Horizonte. Dentre os temas mais citados estão áreas de preservação, mobilidade urbana e uso e ocupação do solo. De acordo com a educadora social Heloísa Andrade, membro da equipe de mobilização social do projeto, a interação em cada município foi fundamental para que o projeto de Macrozoneamento atenda as demandas de todas as localidades.
O mote dos cinco primeiros encontros públicos foi o de compreender o que são e onde estão as AIMs e as ZIMs. “A ideia da equipe foi iniciar um processo permanente de um plano de desenvolvimento. A nossa preocupação é construir e avançar nas propostas de melhoria” - destaca o arquiteto Roberto Monte-Mór, coordenador geral do projeto e professor da UFMG. Monte-Mór ainda salienta que, atualmente, a RMBH superou Belo Horizonte no ritmo de crescimento de seus habitantes, fato que reforça a necessidade de refletirmos sobre os espaços comuns da metrópole.